Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Presidente da Associação Colibri, Adriana Fagundes Cezar, foi a primeira a assinar o convênio com a prefeitura
Um problema antigo que afetava diretamente três instituições de Santa Maria teve um desfecho positivo, hoje. Por meio de um convênio que garante o repasse mensal aproximado de R$ 54 mil, a prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, assinou um documento que garantirá o transporte de mais de 200 pessoas com deficiência na Associação Colibri, na Escola Antônio Francisco Lisboa e na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
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Passado o desenrolar dos trâmites legais para a confirmação da parceria, a Associação Colibri e a Apae receberam, hoje, a visita do Executivo para a confirmação do benefício. Já a Escola Francisco Lisboa está em recesso, por isso, o ato da oficialização deve ocorrer na volta às aulas, no início do mês de agosto.
A presidente da Colibri, Adriana Teresinha Fagundes Cezar, comemora a assinatura do documento, algo que era bastante esperado pela associação, pelos pais de alunos e pelos próprios estudantes.
- Felizmente, chegamos a assinatura do convênio. Até fevereiro deste ano, não tínhamos a sinalização de que seria firmado o convênio, pois estava se discutindo quem pagaria. Tivemos três reuniões com promotores de Justiça e, até então, não havíamos conseguido êxito. No entanto, depois que enviamos todas as documentações, obtivemos a liberação da verba - afirmou Adriana.
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Neiva Mutti, mãe do aluno Felipe Mutti Dias, que frequenta a Associação Colibri há 19 anos, revela que o transporte é um problema de longa data.
- O problema financeiro é antigo. Todos os anos é aquela dúvida se o ano letivo vai começar ou não pelo uso do transporte. Sei da dificuldade que muitas pessoas passam em manter os filhos em casa, por vezes aumentar a dose de medicação, justamente por não ter como levar os filhos até as escolas em função da falta do transporte. Ainda bem que tudo foi resolvido neste ano - avalia Neiva.
A secretária de Desenvolvimento Social, Lorena Santos, afirma que havia um trabalho especial na tentativa de garantir o transporte aos alunos e usuários.
- Estamos satisfeitos, pois havia um empenho da secretaria e da prefeitura na liberação desta verba, mas as questões públicas geralmente são demoradas. Ainda bem que já estamos vendo a escola em pleno funcionamento - frisou a secretária.
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O convênio tem duração de um ano.
FUNDO NACIONAL
Além do transporte, a Associação Colibri garantiu a liberação de cerca de R$ 151 mil de verba do Fundo Nacional de Assistência Social, oriundo do governo federal, para o pagamento de funcionários. A Escola Francisco Lisboa ainda trabalha na confirmação deste benefício. Já a Apae não receberá mais o valor, pois houve uma redução de recursos e a entidade não será mais contemplada.